Utilizando o gerador de improbabilidade infinita pra conseguir um domain pra um blog.

O que você faz ao final de um relacionamento?

a) Se descabela e chora até secar

b) Se entope de sorvete napolitano

c) Gorfa Chama o Hugo

Se você respondeu a alternativa “c” e vinha de um relacionamento de altos e baixos, parabéns! Você atingiu a analogia perfeita. Como já diria Katy Perry, “someone call the doctor / got a case of a love bipolar / stuck on a rollercoaster / can’t get off this ride”. Lá estava você, dando voltas e voltas na montanha-russa, com súbidas lentas e quedas bruscas. E finalmente a “voltinha” na montanha-russa cessou, você desce do carrinho e bota tudo pra fora. Tudo que você teve que engolir e que ficou revirando no seu estômago, entre tantas súbidas e descidas em uma velocidade alucinante, sem esquecer dos loopings. Tudo aquilo que não foi digerido é imediatamente eliminado, não da maneira mais graciosa, mas finalmente aquilo tudo sai do seu corpo.

Literalmente. Foi a reação mais estranha.

Mas a montanha-russa te deixa zonzo. São voltas e voltas no mesmo circuito. Passada a tontura, seu andar cambaleante volta a se firmar. Você ergue a cabeça, diz a si mesmo que jamais vai dar outra volta em montanha-russa. Mas não acredita.

A vida é assim.

Qual a minha surpresa ao conseguir um domínio no wordpress, depois de tantas tentativas. Talvez haja algum typo em “improbabilidadeinfinita”, ou simplesmente foi rejeitado por ser um nome longo e que enrola a língua se repetido muitas vezes.

É curioso que eu não tenha uma relação estável com blogs há uns bons anos. Sempre a mesma luta pra conseguir um domínio, que será usado por uma semana, duas no máximo. Me pergunto se estou atravancando domains que outras pessoas gostariam de usar. Mas bah – não, geralmente eu só consigo aqueles domains que ninguém quis justamente por serem toscos.

Me incomodam as pessoas que parecem ler um letreiro imaginário “LIXO” nas janelas de ônibus e trens. Mas – oh, que triste constatação – eu também poluo a web com blogs não-recicláveis periodicamente.

Este é mais um. Não quero ser otimista dizendo que este é definitivo, pois – pasme! – apesar de choramingar pelo contrário, sei que definitiva nem mesmo minha escova. (hãn-hãn)

Por ora, é tudo.

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